OPINIÃO JOVEM

LIBERA OU NÃO LIBERA?



Quando se debate a descriminalização da venda de substâncias que alteram o estado  perfeito de consciência do  indivíduo, é necessário rever conceitos. Considerando que  o Brasil é uma República fundamentada em uma Constituição, observo já o primeiro  artigo da mesma:
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e  Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem  como fundamentos:
I – a soberania; (definição do dicionário Priberam: Poder Supremo)
II – a cidadania; (definição do dicionário Priberam: Indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um
estado livre)
III – a dignidade da pessoa humana; (Digno no dicionário Priberam: Brioso, pundonoroso, honrado, correto)
Naturalmente, a dignidade mencionada na lei abrange suficiência e bem-estar do indivíduo sócio-culturalmente,  político-economicamente, em termos de moradia e alimentação e, sem dúvidas, em sua saúde física e mental.
Sendo a maconha droga depressora atuante sobre neurotransmissores (substâncias que trabalham na condução de impulsos nervosos), e que leva quem a usa a: câncer de nariz, lábios, boca, língua, faringe, laringe, lógica de raciocínio lenta, comportamento infantilizado, função sensorial diminuída, aumento da violência, depressão, problemas sistêmicos, distúrbios alimentares, respiratórios, depressão do rendimento escolar/profissional, problemas familiares, ligação à criminalidade, dependência química e, por fim, à morte; é inconcebível pensar em sua descriminalização, mantendo a dignidade da pessoa humana! Qualquer projeto nessa direção é inconstitucional!  Que dignidade há em mães perdendo filhos para o tráfico? Para o câncer? Indo buscá-los nos hospitais, manicômios, caídos nas ruas? Sujos com as próprias fezes? Em convulsões oriundas de overdoses? Que “erva medicinal” é essa cujo uso leva aos problemas mencionados, e que não há para ela uso recomendado? Como alguém usufrui de cidadania, sem ter condições de controle sobre o próprio corpo? Que soberania um Estado pode exercer sobre uma população incapaz de se manter em estado sóbrio? E não me refiro apenas a habitantes de comunidades nas mais baixas classes sociais. Chega de hipocrisia,  sociedade! Até parece que nossos políticos e professores esqueceram que a maconha é porta de entrada para outras tantas drogas (crack, oxy, cocaína, heroína, ecstasy), cujo tráfico não acabaria mesmo com a concretização do projeto.
Até parece que estão dispostos a sacrificar milhares de jovens para mascarar a falta de iniciativa do governo e  da sociedade em investir em educação e segurança e eliminar essa ferida da sociedade. Não adianta fugir do problema, é necessário encará-lo! E eu desafio o governo a investir em mais projetos educacionais e culturais de qualidade, nas escolas públicas brasileiras, e na conscientização da população, ao invés de perder tempo e verbas na discussão de um projeto que é manco já na sua fundamentação.
                                                                                    Maikon Miranda Rodrigués fortes,Guaratuba 
                                                                                    18 Anos Igreja Universal do reino de deus 
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Publicado por: Fjgtbanota10

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa o grupo de jovem mudou a minha vida e esta mudando ainda com garra vomos em frente é muito bom gostei e to indo na universal de Piumhi MG
Obrigada....